Um dia como qualquer outro, porém sem o brilho do sol para nos aquecer. As ruas estão vazias de esperanças, amor e solidariedade com o próximo. Como encarar aquilo que não se enxerga? Como caminhar sem luz inspiradora que enche a minha espada de energia para as batalhas de cada dia? Tento evitar ser mais uma peça dessa enorme engrenagem que vai por si só consumindo todos os desavisados sem dó e piedade. Por um momento vejo que não há volta para certos caminhos e que alguma escolha por mais indecisa no momento podem nos trazer grandes mágoas e derrotas inesquecíveis. Mas a vida corre com tanta pressa, que me dou conta estou num trilho de trem seguindo um caminho desconhecido e sem volta, levando comigo apenas uma garrafa de água e um pedaço de pão para aquele que vem ao meu encontro com fome e sede, restando-lhe a esperança que a cada passo o leve mais próximo de seu desejo por mais simples que seja, mas humano: Comer e Beber! Talvez contigo eu encontre a esperança que cada passo está mais próximo e que cada encontro me possa elevar em conhecimento e humildade, para sim um dia eu ter a sabedoria e a dignidade de um verdadeiro guerreiro.
Passo os dias
E olho sempre minha janela
E eu conto
Cada hora pra que Você volte aqui
Enquanto isso
Eu aceito a minha sentença
E peço a Deus
Que venha aqui e ajude a me recompor
Vem me abraçar depressa
Nesse doce reencontro
Sente aqui bem ao meu lado
E conte uma história
Que logo chega um novo adeus
Aqui dentro
Tudo está do jeito que Você deixou
O mesmo jeito
Que me ensinou a Te esperar
Mas minha vida
Corre com tanta pressa lá fora
Fotos na sala
Retratam toda a Sua ausência
Vem me abraçar depressa
Nesse doce reencontro
Sente aqui bem ao meu lado
E conte uma história
Que logo chega um novo adeus
nanananá...
nanananá...
nanananá...
E quando ouço o barulho da porta, eu sinto a casa iluminar...
E quando ouço o barulho da porta, eu sinto a casa iluminar...
E quando ouço o barulho da porta, eu sinto a vida iluminar...
Rosa de Saron – Um Novo Adeus
